Este mês ao receber a revista da Cabovisão fiz uma coisa que não é muito comum: abri o pl á stico e abri a revista. Isto porque o primeiro título era:
"ANIME: DA CANDY CANDY AO DRAGONBALL "
É claro que abri logo a revista. Candy Candy e Dragonball são sem dúvida alguma os meus desenhos animados preferidos.
Foi quando era uma pouco menos menina e mais moça que me encantei de verdade pelos desenhos animados. E foi com a Candy Candy . Mal sabia eu o que era "Anime". O que eu conhecia eram os desenhos animados búlgaros , polacos e outros que tais, cujos nomes dos desenhadores me pareciam chinês, embora encantadores, através da voz de Vasco Granja.
Mas a "Anime" j à tinha entrado na minha vida h á muito tempo, com outras aventuras, mas estas não me entusiasmaram:
Vickie : não lhe achei piada
Heidi : parecia-me patético uma menina nos Alpes com o avô, o Pedro e as cabras. A minha irmã mais velha adorava estes desenhos animados. Tinha bonecos de pl á stico das personagens action figures de outros tempos, com 3, 4 cm) e obrigava-me a brincar com os legos dela a fazer casas sem estrutura nenhuma, era mais uma carreirinha de peças rectangulares e ficava sempre com os bonecos mais engraçados, que formavam famílias e eu, com era a mais nova ficava com bonecos sem jeito nenhum.... Talvez esta até seja a razão porque eu odiava a Heidi ....
Calimero : Não tinha piada. Uma piu piu (pinto) com uma casca de ovo na cabeça que não se partia. E eu que sempre fui muito crítica achava que não podia ser assim...
A Abelha Maia: AMEI mas era muito infantil.
Marco: Uma inspiração para a minha vida... mas ao contr á rio: como é que uma mãe pode abandonar um filho???? Angústia era o que eu senti ao ver estes desenhos animados...
Ri imenso com o Tom Sawyer . Até tive a caderneta com os cromos.
O D'artacão e os três mosqueteiros era para putos
As Misteriosas cidades de Ouro tinha uma música de abertura fant á stica. Era francamente BOM
Mas o que eu gostei foi a Candy Candy . É que já era maiorzinha e na verdade sou uma romântica. A ideia de uma pobre orfã a singrar pela vida, apaixonando-se mais tarde por um belo (e rico) rapaz, irmão da sua melhor amiga... Era a história da Gata Borralheira!
Em Portugal, deu somente a primeira série, mas mais tarde encontrei uma moça que tinha morado em França (onde estes desenhos animados foram um grande hit ) e ela contou-me, por alto, o resto da história. E só me apeteceu bater-lhe.... parece que o amor da Candy Candy morre de uma grande doença... Uma tristeza muito grande para a Candy Candy mas maior para mim que tinha idealizado uma vida cheia de aventuras para a minha amiga Candy e não um vale de lá grimas... "Mas ela apaixona-se outra vez" disse-me essa moça.
Mas não é o mesmo... É que me lembro perfeitamente do romance entre os dois.
O apaixonado da Candy disse-lhe que uma vez que ela não sabia que tinha nascido, o anivers á rio dela passaria a ser no dia que se voltassem a encontrar... e como a Candy agora andava no colégio super fino que a família dele pagava (não tentem analisar isto que não vale a pena) quando foi l á uma festa de noivas (mais uma vez... é que não vale mesmo a pena a lógica) ela foi coroada a Noiva de Maio (era um must ser a noiva do mês de maio ).
E foi isto que, por alto relatei ao meu pipão /pai natal... que começou logo a planear e extrapolar como é que eu podia ter a série...
Hipóteses 1: Comprar na amazon
Hipóteses 1. E-mule
Fui logo ao goggle ver a situação e descobri que não há série da Candy Candy à venda porque as duas criadoras da Candy Candy (a escritora Kyoko Mizuki e a manga-ka (desenhadora de manga) Yumiko Igarashi) entraram em litígio .
Nada a fazer....
Pai Natal!!!!! E agora????